Fazer um fundo de emergência em 6 passos 



Fazer um fundo de emergência em 6 passos 

Todas as famílias deviam considerar fazer um fundo de emergência, uma vez que
os imprevistos muitas vezes deixam marcas nas nossas finanças pessoais.
É nesse sentido que deve ter um plano para as suas contas e, nesse orçamento, deve sempre haver uma folga para situações inesperadas.

Esse dinheiro deverá estar sempre de lado e o fundo deve ser sempre atualizado mensalmente de forma a poder ser reforçado constantemente. E só deve mexer no dinheiro se se tratar mesmo de uma emergência. Ou seja, este fundo não deve contemplar despesas como, por exemplo, a aquisição de um carro novo (caso em que deve ponderar recorrer ao crédito automóvel), mas apenas, por exemplo, para despesas médicas de última hora ou numa situação de desemprego. 

Neste artigo, a equipa do comparador de créditos, energia, seguros e
telecomunicações ComparaJá.pt dá algumas dicas sobre como gerir e fazer crescer este fundo de emergência. 

1 – Conheça bem as suas finanças

Nenhum fundo começa a ser feito sem planeamento prévio. Saiba quanto gastar
mensalmente, reúna todas as faturas e separe o supérfluo do essencial. Se tem vários créditos, opte pelo Crédito Consolidado, que permite diminuir o valor da prestação mensal.
Juntado os créditos e sabendo o que pode ser cortado,  permite sobretudo organizar um orçamento que lhe possibilita analisar quanto pode alocar ao fundo de emergência. 

2 – Saiba onde quer cortar

Há sempre rubricas mensais onde é possível poupar. É o caso, por exemplo, da energia ou telecomunicações onde pode mudar para um fornecedor mais barato. Os créditos não fogem à regra, uma vez que com um crédito consolidado pode ficar a pagar até menos 60% por mês na sua prestação. E estas são apenas algumas ideias. 

3 – Consiga meio ano folgado 

O aconselhável é que este fundo de emergência permita cobrir as suas despesas durante 6 meses, se se vir numa situação em que os seus rendimentos ficaram a zeros. Isto é, se as suas despesas mensais atingirem os 700 euros, deve ter de lado, no mínimo, 4200 euros. 

4 – Comece com pouco e vá aumentando

Se poupar pode ser uma tarefa difícil, então é aconselhado que se comece com pouco e se vá gerindo de acordo com a folga mensal que se tiver. Pode, por exemplo, ir colocando apenas 20 euros por mês e, se vir que consegue, ir aumentando este valor até perfazer uma poupança considerável. 

5 – Invista, mas sempre com cuidado

Além de poupar, não há melhor forma de incrementar as suas poupanças do que ir investindo. Contudo, como os investimentos não estão isentos de riscos, há duas coisas a reter: invista ou em produtos de risco baixo (e, consequentemente, baixo retorno) ou em produtos que conhece muito bem (ver a lição 4 do famoso investidor Warren Buffet) e que sabe que lhe dão garantias. 

6 – Não se esqueça de reforçar 

Nem sempre o que recebe no final de cada mês é igual. Quer se trate de subsídios de férias ou de Natal, de prémios de produtividade ou de aumentos salariais, é importante ir reforçando o seu fundo e nunca ficar pelo mínimo possível. Só assim alcançará mais rapidamente o objetivo de conseguir uma poupança relevante num curto espaço de tempo. 

Em suma, o processo de poupar dinheiro não precisa de ser moroso e incerto. Com o planeamento certo, conseguirá juntar dinheiro e ter um pé-de-meia que o ajudará com o inesperado. 

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