Conta conjunta ou separada?



É uma pergunta que me fazem constantemente, se aconselho que o casal tenha conta conjunta ou conta separada!

Eu acredito que tudo depende da forma como o casal lida com o dinheiro e se saberá, ao longo de várias fases, lidar com os obstáculos que possam surgir!

Sabemos que boa parte dos casais, encontra no dinheiro a sua maior discórdia, e
por esse motivo, na minha opinião, devem manter-se sempre as contas que ambos
já tinham antes de entrar na vida um do outro!

Como tomar esta decisão?  Verificar os seguintes pontos:

  • Têm uma filosofia gestão de dinheiro semelhante?
  • Concordam quase sempre quando o assunto é dinheiro?
  • Têm objetivos de poupança ou de planos futuros parecidos?

Na minha opinião, por mais que um casal seja um casal, acredito que seja importante manter-se alguma identidade financeira!
É fácil dizer que ele ou ela não controlam o que gastamos, mas já ouvi muitas
amigas a dizerem “Não posso comprar isso, o homem mata-me!”, ou seja, se
tiverem o vosso dinheiro, acredito que este “problema” deixe de existir!
Para mim, isto é um problema, e uma das desvantagens da conta conjunta:

  • Abdicar de privacidade: é inevitável, a outra pessoa vai sempre saber os gastos que fizemos;
  • Abdicar de independência: Com uma conta conjunta, temos de nos preocupar também com as decisões financeiras do outro, estão prontos para essa responsabilidade?
  • Lista negra bancária ou dívidas antigas: se um dos titulares entrar numa situação destas, o nome do outro pode ficar logo manchado também!

O ideal será manter as contas separadas para os seus gastos independentes, e ter uma conta conjunta para as despesas em conjunto!
É apenas uma opinião minha!
Até porque se fizerem um crédito à habitação, por exemplo, terá de existir uma conta em comum, onde o ordenado passa a ser domiciliado e etc!

“Mas Janine, aí estamos a ter despesas com 3 contas distintas! Valerá a pena?”

Pois, esta, entre outras mais que vou enumerar de seguida, é uma das vantagens de optarem por conta conjunta:

  • Poupar em comissões de conta 
  • Poupar em burocracia: um só extracto bancário e tudo concentrado facilita a vida e a organização.
  • Melhor gestão: facilita a organização da vida financeira
  • Herança fácil: em caso de morte do cônjuge, o dinheiro da conta conjunta é automaticamente do outro, sem complicações legais e burocráticas. 

No entanto, quanto a comissões, podem sempre ter uma conta onde estão livres das despesas inerentes, ou onde as mesmas baixam significativamente!

A Revolut é um bom exemplo disso, e mudar de conta não é assim tão difícil quanto possam julgar! Saibam tudo AQUI 

Resumindo, pode funcionar das duas formas, nenhuma é mais correta que outra, no entanto, o resultado final poderá ser completamente distinto dependendo da forma como o casal vai encarar tudo aquilo que envolver os movimentos da conta!

Eu ainda prefiro poder comprar uma prenda caríssima para a minha mãe, se me
apetecer, sem ter de me preocupar com o que o outro vai pensar por estar a
mexer no dinheiro que também é “dele”, do que começarem depois as questões e os problemas do género “se ela gasta nisto, agora vou gastar naquilo”.
É tudo uma questão de bom senso,  sim é, mas situações destas acontecem, acreditem em mim!

Espero ter ajudado! Vejam também o artigo de como ter uma vida financeira de sucesso a dois!

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